sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Adriano Rodrigues Ferreira - Polo de Bataguassu


Concluir mais esta etapa de estágio é dar novos passos em direção ao nosso amadurecimento. E fez-me refletir sobre tudo o que aprendemos até o presente momento, e perceber o quanto ainda tenho que aprender, seja em conhecimentos específicos, seja em técnicas de ensino ou o uso de diferentes estratégias e adequação aos constantes obstáculos que surgem em uma sala de aula. Pois durante minha regência notei que se não estivermos realmente preparados para se entregar a docência “nosso mundo poderá desmoronar-se sob nossos pés”, teremos duvidas e insegurança. Em minha opinião eu não consegui desenvolver o que eu almejava, mesmo sendo uma aula parcialmente produtiva, creio que poderia ter sido muito melhor. Ainda não decidi se irei seguir na docência, mas creio que as lições tiradas deste ultimo estagio servirão de guia para essa decisão.

Alcenir Rodrigues de Lima - Polo de Bataguassu


O estágio em forma de minicurso é algo diferente, tanto para nós acadêmicos quanto para os cursistas, para nós não é apenas mais uma aula do dia a dia em uma escola é um trabalho feito com muita responsabilidade que até o final da aula temos que atingir nossos objetivos passando todo conteudo pretendido e ainda deve ser um bom trabalho por conta do número de alunos ser limitado onde facilita nosso desempenho na sala de aula.
Procuramos em nosso plano de aula sempre proporcionar aos alunos uma aula agradável, lúdica, o mais prazerosa possível. Nos empenhamos muito para levar aos alunos algo diferente daquilo que eles estão acostumados a ver no cotidiano escolar. O interessante é que os alunos chegaram na sala sem saber realmente o que eles iam fazer, eles ficam curiosos no primeiro momento da aula, com um pouco de receio. Mas no decorrer da aula tudo muda eles começam a gostar da aula, participam e até abusam um pouco. Isso faz parte do trabalho é importante para chegarmos ao resultado esperado, vimos que eles gostaram da aula até por conta do tema escolhido (História em quadrinhos e tirinhas) é um conteúdo muito gostoso de trabalhar e divertido.
Além de contar com a colaboração dos alunos por estarem no sábado fazendo este minicurso, recebemos também um grande apoio das nossas tutoras de funcionários da escola, de coordenador da escola, e da direção da escola, isso valorizou muito nosso trabalho e vimos que estamos todos buscando uma educação de qualidade e procurando levar sempre o melhor para nossos alunos.
Agradecemos a todos que colaboraram para o sucesso do nosso minicurso.
Junho/2012

Antonio Vidal - Polo de Bataguassu


A regência para mim foi uma inovação, pelo fato de realizarmos num dia de sábado, onde não havia a correria e agitação de um dia normal de ensino regular, no meu caso, eu estava no grupo que atuou na Escola Estadual de 1º e 2º Grau Peri Martins Bataguassu- MS, sendo que para ser possível a realização do evento foi necessário convidarmos os alunos da referida escola, a participarem do mini curso de Língua Portuguesa, ministrado por nós acadêmicos, no sábado, o que já seria o primeiro desafio.
Por outro lado, com a adesão dos alunos em participarem, ficou melhor porque as escolas estavam com todas as salas disponíveis para o nosso uso e assim em termos de acomodação já não teríamos problemas, porque na regência do ano passado, pelo fato de ser em um dia de semana, as salas estavam ocupadas e tivemos que improvisar salas para desenvolvermos as atividades, portanto este ano já eliminamos esse tipo de problemas. Às 08:00 horas nos reunimos com a tutora presencial para uma preleção antes de entrarmos à sala de aula, fiquei muito feliz ao ver a garotada chegando à escola, percebíamos que estavam todos entusiasmados com a novidade, o que me fez sentir, ainda mais, a dimensão da responsabilidade e necessidade de demonstrarmos a nossa eficiência.
O fato é que fomos para a sala de aula com todo material preparado e os aparatos, como recursos eletrônicos prontos para ser utilizados, no meu caso lecionei em conjunto com a acadêmica Camila da Costa e nossa aula foi sobre Crônicas, iniciamos fazendo uma apresentação aos alunos, sobre Crônica e em seguida fizemos a apresentação de alguns cronistas mais conhecidos, como Luis Fernando Veríssimo, Fernando Sabino e outros, também fizemos leituras das Crônicas, sendo que determinadas palavras ou frases geravam um leque de comentários de modo que os alunos participavam fazendo perguntas, respondendo perguntas e dando exemplos.
Portanto, são procedimentos como esse que nos leva à uma interação com as atividades de educação, com os alunos e professores, a cada regência que eu participo, me sinto mais seguro e preparado para entrar numa sala de aula e por em prática o que estou aprendendo na teoria, fiquei muito satisfeito com a maneira que nos foi proporcionada à aplicabilidade das nossas dez aulas de regência, hoje me sinto mais realizado e com vontade de assumir uma sala de aula como professor.

Aparecida Xavier de Sales - Polo de Bataguassu


NOSSO ESTÁGIO FOI MELHOR QUE A ENCOMENDA. GOSTEI DOS ALUNOS E TRATAMOS DE COMENTAROS REFLEXISIVOS QUE ELES ADORAM MUITO AQUILO, GOSTARAM MUITO DE LER FOI TUDO MUITO MESMO VOU REPETIR ESSA PALAVRA VARIAS VEZES PORQUE REALMENTE GOSTEI SÓ DO FATO DE ESTAR DENTRO DE UMA SALA DE AULA COMANDANDO AQUELA TURMINHA FOI MUITO PRAZEROSO. ESPERO QUE EU CONSIGA ESFORÇAR O QUANTO MAIS PARA UM DIA FAZER DOS MEUS ALUNOS UM GRANDE HOMEM OU UMA GRANDE MULHER. TEM HORA ATE QUE ELES SABEM MELHOR AS PROFESSORAS ISSO É MUITO BOM PORQUE ENSINAR É INTERAGIR COM O OUTRO. OS ALUNOS CONFIARAM PLENAMENTE COM NOSSOS TRABALHOS, AFINAL NOSSO TRABALHO É UM COMEÇO DE GRANDE JORNADA ENTÃO, ADOREI DE CORAÇÃO TODOS OS ALUNINHOS ESPERO UM DIA ESTAR COM ELES NOVAMENTE.

Camila da Costa Marcelino - Polo de Bataguassu


Carolina Maria Noronha - Polo de Bataguassu


A aula do estagio obrigatório de Língua Portuguesa I, foi ministrado na escola Manoel da Costa Lima, Bataguassu-MS, no dia 16 de Junho, nos períodos matutino e vespertino , os alunos ali presentes, tinham um conceito sobre aula de língua portuguesa diferente ao que foi realizado, motivo pela qual, ficaram espantados por estarem aprendendo língua portuguesa sem perceber, com atividades de leitura e interpretação descontraídas,  sem aquela aula maçante, cheia de regras, aqueles textos descontextualizados e desinteressantes, ate mesmo no momento que estavam aprendendo “regras” pareceu-lhes muito simples que gerou comentários como “ mas é só isso? Isso é simples assim?”
Acredito que por causa de fatos como esses vivenciados por mim e pelo Oseas que muito se tem discutido sobre os problemas das aulas de língua portuguesa, em específico sobre o porquê dos programas de ensino não funcionarem. Isto talvez ocorra porque apesar de existirem teses renovadoras a prática ainda seja antiga, ou seja, as mesmas aulas conservadoras com atividades de gramática normativa.

Edival Barbosa Sena - Polo de Bataguassu

Eu subdividi o estagio em três grandes etapas: 1- Observação da aula 2-Planejamento do conteúdo 3- execução da aula.
A etapa de observação contribuiu para conhecer nuances dos tramites de uma aula, desde a explicação do conteúdo até a aplicação das atividades.
Contudo nessa fase o que mais destoou no mini curso em relação a sala de aula, foi o interesse dos alunos, no mini curso todos estavam muito envolvidos com o conteúdo, eu acredito que seja pelo fato de que no mini curso só estavam alunos que realmente queriam estar na sala.
O planejamento da aula foi o mais difícil, pois eu e meu companheiro precisávamos elaborar atividades para alunos com quem ainda não tínhamos tido contato, em tese sabíamos apenas qual seria suas séries, mais mesmo isso não ocorreu na prática, pois tivemos alunos de outras séries para o qual a atividade não seria adequada.
Uma coisa importante sobre o planejamento da atividade que tanto eu como meu amigo de curso percebemos, foi que se pudéssemos realizar o planejamento depois de conhecer as limitações dos alunos, poderiam ter feito um trabalho muito melhor, outro aspecto ainda nessa linha que nós também percebemos é que enquanto dávamos as aulas e procurávamos sanar as dúvidas da turma, encontrávamos novas respostas, surgiam novas dúvidas é ficamos com muita vontade refazer tudo, porque sentíamos que tínhamos naquele momento aprendido novas formas de fazê-lo.  
A aula em si foi bem legal, os alunos participavam com entusiasmo, eu e meu amigo Adriano conseguimos dosar bem o fato de eu falar de mais, e ele de menos.
Na aula da manha ocorreu um fato que merece ser mencionado, eu me estendi demais na explicação da primeira atividade, meu companheiro Adriano me chamou e  alertou-me sobre o problema, pois já tínhamos começado o curso com atraso de meia hora. Em decorrência disso precisamos acelerar o conteúdo  no período  da manha, acredito que por esse motivo, a aula foi menos produtiva que a da tarde.
No período da tarde já mais consciente do tempo desenvolvemos o curso melhor, e a aula foi mais fluida.
Esse tipo de experiência docente sempre desperta em mim o desejo de estar em sala de aula e, acredito que por isso vou me sentir mais confiante no futuro de iniciar uma carreira como professor.

 A escola
 A escA escola está localizada em um lugar de “destaque” na cidade, no alto de um morro, onde por muitos anos serviu de “camarote” para pessoas (inclusive eu), observarmos a cidade, pois a visão é ampla e agradável. Ficávamos ali e até mesmo descíamos as escadas até o portão que ficava aberto, mas tínhamos um compromisso com escola e com nossas famílias, e aquele portão mesmo aberto, parece que nos cercava, tanto que o nosso limite era até ali. Hoje a paisagem e o contexto se modificaram, com o aumento da demanda de alunos os espaços foram preenchidos com salas de aulas, os alunos não têm acesso ao morro, porque uma grade de ferro os mantêm em um pequeno pátio cercado por construções; é a real situação do desenvolvimento e dos perigos que rondam nossas escolas.
A escola é a maior da cidade e atende mais de mil alunos, é bem equipada com sala de tecnologia, biblioteca e espaços adequados para atender toda esta demanda como uma cozinha ampla, banheiros em quantidade suficiente para o número de alunos e quadra coberta.

Os alunos
 O grupo de alunos é muito animado, a turma do primeiro ano é difícil de trabalhar, eles não mostram interesse nas atividades estão sempre conversando assuntos que não diz respeito as aulas, estão em uma fase de agito e inquietação; mas mesmo assim em nem um momento se dirigiram com desrespeito com os estagiários e nem com os colegas. Mas o interessante é que mesmo sendo assim, percebe-se que ainda possuem princípios, pois quando são chamados a atenção eles vêm e pedem desculpas pelo fato ocorrido, coisa que já não vemos com frequências nesta fase da juventude.
 O grupo do segundo ano já é mais disciplinado e concentrado no curso, desenvolvem as atividades com mais empenho e dedicação, talvez por serem mais amadurecidos e terem um foco maior naquilo que querem. 

Elaboração dos planos
 A elaboração dos planos ainda apresenta um certo grau de dificuldade talvez pela falta de materiais, mas especialmente pela falta de tempo de encontrar com a colega com quem dividimos a execução do estágio, devido à distância, e comunicação acaba sendo mais por meios de comunicação.
O que favoreceu bastante foram as aulas de Didática de Espanhol na qual já tínhamos elaborado planos com atividades semelhantes as do estágio, e especialmente a dedicação da professora orientadora Daniele, que de maneira educada nos cobra na medida certa um bom desempenho nas atividades.

A execução dos planos
 Quanto a execução dos planos encontrei dificuldades sim, pois apesar de fazer um estudo de todo o material preparado, no decorrer do curso temos a preocupação que podem surgir perguntas que no momento não temos facilidade para resolver. Como alguns alunos não têm interesse nas atividades acabam atrapalhando o trabalho daqueles que querem participar.

A atuação
 Atuar como professor de língua estrangeira, ainda me assusta pela falta de domínio do conteúdo e ser uma área nova para mim, e também porque existe uma preocupação em trabalhar com estes adolescentes que muitas vezes apresentam rebeldia em sala de aula.
 Mas posso dizer que foi muito bom atuar como professora de língua estrangeira, mesmo com todas as dificuldades que aparem a sala de aula me traz uma emoção singular, poder partilhar algo com os alunos é muito gratificante, pois você nunca fica somente no repasse de conteúdo, acabamos partilhando um pouco da vida um do outro. Poder descobrir que muitos não são rostos novos e sim os filhos de pessoas com as quais você já estudou ou conviveu em algum lugar de uma cidade pequena como a nossa.

 Por fim vejo que é uma pena, ver como a profissão do docente vem sendo tão desvalorizada, tanto no financeiro como no prestígio, e mesmo assim se fala em educação de qualidade e melhorias no ensino público no Brasil. Para ser professor hoje é preciso ter coragem e fazer um bom trabalho independente de sua valorização, pois o aluno não é culpado destes problemas que vem atingindo cada vez mais esta classe tão importante para o desenvolvimento do nosso país. Vejo que: Ou se faz um bom trabalho que honre o seu nome e o desenvolvimento do aluno, ou faz como muitos outros que desistem da profissão, o que vem defasando cada vez mais o ensino no Brasil.