quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Virgínia Maria de Souza Garcia - Polo de Costa Rica


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
(Carlos Drummond de Andrade)
O estágio supervisionado de língua portuguesa foi realizado nas dependências da Escola Estadual José Ferreira da Costa, situada à Avenida José Ferreira da Costa, 1374 no centro da cidade de Costa Rica – MS. Referência de ensino nesta cidade, sua ligação com a comunidade é bem representativa. Sua fundação data de janeiro do ano de 1977 e seu nome foi dado em homenagem ao fundador da cidade, figura marcante na construção do pequeno povoado que outrora se formara. Escola esta que conta com ensino fundamental e médio além de um curso preparatório para o vestibular (em parceria com o FIES) a escola possui 25 funcionários somando gerais e administrativos, um corpo docente de 42 professores e corpo discente de 1.200 alunos, distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno, com 16 salas de aula, um laboratório de informática, uma biblioteca, sala de professores, secretaria e diretoria. Possui também uma quadra coberta para os alunos realizarem suas atividades, bem como festas e teatros, exposição de trabalhos (esses quando pedidos pelos professores). O fato lamentável é o pouco espaço dentro das salas de aula devido à superlotação já que as salas são lotadas com um mínimo de 40 a 45 alunos e a ventilação também deixa a desejar. No mais tudo transcorre como na maioria das escolas estaduais de nosso país, com suas vitórias e dificuldades a serem vencidas.
 Os alunos de 6º ao 9º, são alunos que demonstram interesse pelo que lhes agrada, são adolescentes e, portanto, possuem dificuldades, conflitos e alguns parecem desinteressados, que dão a impressão de estarem ali por não terem outra opção ou porque são obrigados pelos pais ou responsáveis, mas em sua grande maioria são extrovertidos, alegres e com muitas expectativas em relação ao futuro e estão abertos a uma aprendizagem nova e diferente a cada dia.
Nesse estágio, me vendo ali em frente aos alunos como professora deles, onde terei que dar o máximo de mim, me esforçar para agradar, mas sem ser leviana e conseguir passar adiante os conteúdos e conhecimentos propostos e aprender com eles, fiquei um pouco nervosa, receosa de como deveria ser minha postura e como seria a deles, diante do fato de estar ali em frente a eles uma professora nova e inexperiente, porém no decorrer das aulas me senti mais tranquila e segura os alunos também foram se familiarizando comigo, compreendendo o que queria passar a eles.
Percebi que nós como professores ou futuros professores, teremos dificuldades em trazer propostas novas e diferenciadas para nossas aulas devido ao método tradicional ser constante em nosso ensino, mas isso não é impossível de ser superado. Nas aulas de regência do estágio, senti um pouco de dificuldade em controlar os alunos e fazer com que todos participassem e colaborassem com a aula, no entanto, ao final tudo deu certo e a grande maioria completou suas atividades e gostaram das aulas ministradas por mim e por minha colega. Com isto pude constatar que a maioria terminou as aulas sabendo o que é o conto (suas diferenças e semelhanças). Creio eu, que o estágio foi bem proveitoso para as crianças, pois elas tiveram oportunidade de ter aulas diferentes das costumeiras e puderam mostrar alguns conhecimentos de mundo que traziam consigo bem mais proveitoso foi para mim como futura professora que pude ter contato pessoal com os alunos sentir as dificuldades do dia-a-dia, mas também a alegria de vê-los entender e compreender o que foi passado poder ensinar o que aprendi e descobrir que tenho o que aprender com eles muito mais que somente ensinar.

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