Concluir
mais esta etapa de estágio é dar novos passos em direção ao nosso
amadurecimento. E fez-me refletir sobre tudo o que aprendemos até o presente
momento, e perceber o quanto ainda tenho que aprender, seja em conhecimentos
específicos, seja em técnicas de ensino ou o uso de diferentes estratégias e
adequação aos constantes obstáculos que surgem em uma sala de aula. Pois
durante minha regência notei que se não estivermos realmente preparados para se
entregar a docência “nosso mundo poderá desmoronar-se sob nossos pés”, teremos
duvidas e insegurança. Em minha opinião eu não consegui desenvolver o que eu
almejava, mesmo sendo uma aula parcialmente produtiva, creio que poderia ter
sido muito melhor. Ainda não decidi se irei seguir na docência, mas creio que
as lições tiradas deste ultimo estagio servirão de guia para essa decisão.
"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naquele cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia de nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais..." (ALVES, Rubem. A alegria de ensinar)
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Alcenir Rodrigues de Lima - Polo de Bataguassu
O
estágio em forma de minicurso é algo diferente,
tanto para nós acadêmicos quanto para os cursistas, para nós não é apenas mais
uma aula do dia a dia em uma escola é um trabalho feito com muita
responsabilidade que até o final da aula temos que atingir nossos objetivos
passando todo conteudo pretendido e ainda deve ser um bom trabalho por conta do
número de alunos ser limitado onde facilita nosso desempenho na sala de aula.
Procuramos em nosso plano de aula sempre proporcionar aos
alunos uma aula agradável, lúdica, o mais prazerosa possível. Nos empenhamos
muito para levar aos alunos algo diferente daquilo que eles estão acostumados a
ver no cotidiano escolar. O interessante é que os alunos chegaram na sala sem
saber realmente o que eles iam fazer, eles ficam curiosos no primeiro momento
da aula, com um pouco de receio. Mas no decorrer da aula tudo muda eles começam
a gostar da aula, participam e até abusam um pouco. Isso faz parte do trabalho
é importante para chegarmos ao resultado esperado, vimos que eles gostaram da
aula até por conta do tema escolhido (História em quadrinhos e tirinhas) é um
conteúdo muito gostoso de trabalhar e divertido.
Além de contar com a colaboração dos alunos por estarem no
sábado fazendo este minicurso, recebemos também um grande apoio das nossas
tutoras de funcionários da escola, de coordenador da escola, e da direção da
escola, isso valorizou muito nosso trabalho e vimos que estamos todos buscando
uma educação de qualidade e procurando levar sempre o melhor para nossos
alunos.
Agradecemos a todos que colaboraram para o sucesso do nosso
minicurso.
Junho/2012
Antonio Vidal - Polo de Bataguassu
A regência para mim foi uma inovação, pelo fato de realizarmos
num dia de sábado, onde não havia a correria e agitação de um dia normal de
ensino regular, no meu caso, eu estava no grupo que atuou na Escola Estadual de
1º e 2º Grau Peri Martins Bataguassu- MS, sendo que para ser possível a
realização do evento foi necessário convidarmos os alunos da referida escola, a
participarem do mini curso de Língua Portuguesa, ministrado por nós acadêmicos,
no sábado, o que já seria o primeiro desafio.
Por outro lado, com a adesão dos alunos em participarem, ficou
melhor porque as escolas estavam com todas as salas disponíveis para o nosso
uso e assim em termos de acomodação já não teríamos problemas, porque na
regência do ano passado, pelo fato de ser em um dia de semana, as salas estavam
ocupadas e tivemos que improvisar salas para desenvolvermos as atividades,
portanto este ano já eliminamos esse tipo de problemas. Às 08:00 horas nos
reunimos com a tutora presencial para uma preleção antes de entrarmos à sala de
aula, fiquei muito feliz ao ver a garotada chegando à escola, percebíamos que
estavam todos entusiasmados com a novidade, o que me fez sentir, ainda mais, a
dimensão da responsabilidade e necessidade de demonstrarmos a nossa eficiência.
O fato é que fomos para a sala de aula com todo material
preparado e os aparatos, como recursos eletrônicos prontos para ser utilizados,
no meu caso lecionei em conjunto com a acadêmica Camila da Costa e nossa aula
foi sobre Crônicas, iniciamos fazendo uma apresentação aos alunos, sobre
Crônica e em seguida fizemos a apresentação de alguns cronistas mais
conhecidos, como Luis Fernando Veríssimo, Fernando Sabino e outros, também
fizemos leituras das Crônicas, sendo que determinadas palavras ou frases
geravam um leque de comentários de modo que os alunos participavam fazendo
perguntas, respondendo perguntas e dando exemplos.
Portanto, são procedimentos como esse que nos leva à uma
interação com as atividades de educação, com os alunos e professores, a cada
regência que eu participo, me sinto mais seguro e preparado para entrar numa
sala de aula e por em prática o que estou aprendendo na teoria, fiquei muito
satisfeito com a maneira que nos foi proporcionada à aplicabilidade das nossas
dez aulas de regência, hoje me sinto mais realizado e com vontade de assumir
uma sala de aula como professor.
Aparecida Xavier de Sales - Polo de Bataguassu
NOSSO ESTÁGIO FOI MELHOR QUE A ENCOMENDA. GOSTEI DOS
ALUNOS E TRATAMOS DE COMENTAROS REFLEXISIVOS QUE ELES ADORAM MUITO AQUILO,
GOSTARAM MUITO DE LER FOI TUDO MUITO MESMO VOU REPETIR ESSA PALAVRA VARIAS
VEZES PORQUE REALMENTE GOSTEI SÓ DO FATO DE ESTAR DENTRO DE UMA SALA DE AULA
COMANDANDO AQUELA TURMINHA FOI MUITO PRAZEROSO. ESPERO QUE EU CONSIGA ESFORÇAR
O QUANTO MAIS PARA UM DIA FAZER DOS MEUS ALUNOS UM GRANDE HOMEM OU UMA GRANDE
MULHER. TEM HORA ATE QUE ELES SABEM MELHOR AS PROFESSORAS ISSO É MUITO BOM
PORQUE ENSINAR É INTERAGIR COM O OUTRO. OS ALUNOS CONFIARAM PLENAMENTE COM
NOSSOS TRABALHOS, AFINAL NOSSO TRABALHO É UM COMEÇO DE GRANDE JORNADA ENTÃO,
ADOREI DE CORAÇÃO TODOS OS ALUNINHOS ESPERO UM DIA ESTAR COM ELES NOVAMENTE.
Carolina Maria Noronha - Polo de Bataguassu
A aula do estagio
obrigatório de Língua Portuguesa I, foi ministrado na escola Manoel da Costa
Lima, Bataguassu-MS, no dia 16 de Junho, nos períodos matutino e vespertino ,
os alunos ali presentes, tinham um conceito sobre aula de língua portuguesa diferente
ao que foi realizado, motivo pela qual, ficaram
espantados por estarem aprendendo língua portuguesa sem perceber, com
atividades de leitura e interpretação descontraídas, sem aquela aula maçante, cheia de regras,
aqueles textos descontextualizados e desinteressantes, ate mesmo no momento que
estavam aprendendo “regras” pareceu-lhes muito simples que gerou comentários
como “ mas é só isso? Isso é simples assim?”
Acredito que por causa de fatos como
esses vivenciados por mim e pelo Oseas que muito se tem discutido sobre os
problemas das aulas de língua portuguesa, em específico sobre o porquê dos
programas de ensino não funcionarem. Isto talvez ocorra porque apesar de
existirem teses renovadoras a prática ainda seja antiga, ou seja, as mesmas
aulas conservadoras com atividades de gramática normativa.
Edival Barbosa Sena - Polo de Bataguassu
Eu subdividi o estagio em três
grandes etapas: 1- Observação da aula 2-Planejamento do conteúdo 3- execução da
aula.
A etapa de observação contribuiu
para conhecer nuances dos tramites de uma aula, desde a explicação do conteúdo
até a aplicação das atividades.
Contudo nessa fase o que mais destoou
no mini curso em relação a sala de aula, foi o interesse dos alunos, no mini
curso todos estavam muito envolvidos com o conteúdo, eu acredito que seja pelo
fato de que no mini curso só estavam alunos que realmente queriam estar na
sala.
O planejamento da aula foi o mais
difícil, pois eu e meu companheiro precisávamos elaborar atividades para alunos
com quem ainda não tínhamos tido contato, em tese sabíamos apenas qual seria
suas séries, mais mesmo isso não ocorreu na prática, pois tivemos alunos de
outras séries para o qual a atividade não seria adequada.
Uma coisa importante sobre o
planejamento da atividade que tanto eu como meu amigo de curso percebemos, foi
que se pudéssemos realizar o planejamento depois de conhecer as limitações dos
alunos, poderiam ter feito um trabalho muito melhor, outro aspecto ainda nessa
linha que nós também percebemos é que enquanto dávamos as aulas e procurávamos
sanar as dúvidas da turma, encontrávamos novas respostas, surgiam novas dúvidas
é ficamos com muita vontade refazer tudo, porque sentíamos que tínhamos naquele
momento aprendido novas formas de fazê-lo.
A aula em si foi bem legal, os
alunos participavam com entusiasmo, eu e meu amigo Adriano conseguimos dosar
bem o fato de eu falar de mais, e ele de menos.
Na aula da manha ocorreu um fato
que merece ser mencionado, eu me estendi demais na explicação da primeira
atividade, meu companheiro Adriano me chamou e alertou-me sobre o problema, pois já tínhamos
começado o curso com atraso de meia hora. Em decorrência disso precisamos acelerar
o conteúdo no período da manha, acredito que por esse motivo, a aula
foi menos produtiva que a da tarde.
No período da tarde já mais consciente
do tempo desenvolvemos o curso melhor, e a aula foi mais fluida.
Esse tipo de experiência docente
sempre desperta em mim o desejo de estar em sala de aula e, acredito que por
isso vou me sentir mais confiante no futuro de iniciar uma carreira como
professor.
A escola
A escA escola está localizada em
um lugar de “destaque” na cidade, no alto de um morro, onde por muitos anos
serviu de “camarote” para pessoas (inclusive eu), observarmos a cidade, pois a
visão é ampla e agradável. Ficávamos ali e até mesmo descíamos as escadas até o
portão que ficava aberto, mas tínhamos um compromisso com escola e com nossas
famílias, e aquele portão mesmo aberto, parece que nos cercava, tanto que o
nosso limite era até ali. Hoje a paisagem e o contexto se modificaram, com o
aumento da demanda de alunos os espaços foram preenchidos com salas de aulas,
os alunos não têm acesso ao morro, porque uma grade de ferro os mantêm em um
pequeno pátio cercado por construções; é a real situação do desenvolvimento e
dos perigos que rondam nossas escolas.
A escola é a maior da cidade e
atende mais de mil alunos, é bem equipada com sala de tecnologia, biblioteca e
espaços adequados para atender toda esta demanda como uma cozinha ampla,
banheiros em quantidade suficiente para o número de alunos e quadra coberta.
Os alunos
O grupo de alunos é muito
animado, a turma do primeiro ano é difícil de trabalhar, eles não mostram
interesse nas atividades estão sempre conversando assuntos que não diz respeito
as aulas, estão em uma fase de agito e inquietação; mas mesmo assim em nem um
momento se dirigiram com desrespeito com os estagiários e nem com os colegas.
Mas o interessante é que mesmo sendo assim, percebe-se que ainda possuem
princípios, pois quando são chamados a atenção eles vêm e pedem desculpas pelo
fato ocorrido, coisa que já não vemos com frequências nesta fase da juventude.
O grupo do segundo ano já é mais
disciplinado e concentrado no curso, desenvolvem as atividades com mais empenho
e dedicação, talvez por serem mais amadurecidos e terem um foco maior naquilo
que querem.
Elaboração dos planos
A elaboração dos planos ainda
apresenta um certo grau de dificuldade talvez pela falta de materiais, mas
especialmente pela falta de tempo de encontrar com a colega com quem dividimos
a execução do estágio, devido à distância, e comunicação acaba sendo mais por
meios de comunicação.
O que favoreceu bastante foram as
aulas de Didática de Espanhol na qual já tínhamos elaborado planos com
atividades semelhantes as do estágio, e especialmente a dedicação da professora
orientadora Daniele, que de maneira educada nos cobra na medida certa um bom
desempenho nas atividades.
A execução dos planos
Quanto a execução dos planos
encontrei dificuldades sim, pois apesar de fazer um estudo de todo o material
preparado, no decorrer do curso temos a preocupação que podem surgir perguntas
que no momento não temos facilidade para resolver. Como alguns alunos não têm
interesse nas atividades acabam atrapalhando o trabalho daqueles que querem
participar.
A atuação
Atuar como professor de língua
estrangeira, ainda me assusta pela falta de domínio do conteúdo e ser uma área
nova para mim, e também porque existe uma preocupação em trabalhar com estes
adolescentes que muitas vezes apresentam rebeldia em sala de aula.
Mas posso dizer que foi
muito bom atuar como professora de língua estrangeira, mesmo com todas as
dificuldades que aparem a sala de aula me traz uma emoção singular, poder
partilhar algo com os alunos é muito gratificante, pois você nunca fica somente
no repasse de conteúdo, acabamos partilhando um pouco da vida um do outro.
Poder descobrir que muitos não são rostos novos e sim os filhos de pessoas com
as quais você já estudou ou conviveu em algum lugar de uma cidade pequena como
a nossa.
Por fim vejo que é uma
pena, ver como a profissão do docente vem sendo tão desvalorizada, tanto no
financeiro como no prestígio, e mesmo assim se fala em educação de qualidade e
melhorias no ensino público no Brasil. Para ser professor hoje é preciso ter
coragem e fazer um bom trabalho independente de sua valorização, pois o aluno
não é culpado destes problemas que vem atingindo cada vez mais esta classe tão
importante para o desenvolvimento do nosso país. Vejo que: Ou se faz um bom
trabalho que honre o seu nome e o desenvolvimento do aluno, ou faz como muitos
outros que desistem da profissão, o que vem defasando cada vez mais o ensino no
Brasil.
Ednalva Pires Bacron - Polo de Bataguassu
Iniciamos
nosso estágio obrigatório em Língua Portuguesa com o estágio de observação e côo
participação em sala de aula, que no meu caso foi na Escola Estadual Peri
Martins; logo passamos a elaboração da apostila, material e conteúdo que seria
utilizado na regência, foram varias horas de leitura e estudo para finalmente
escolhermos os conteúdos adequados a essa aula .Enfim chega o grande dia, e
nossa regência aconteceu em forma de minicurso, o que a meu ver facilitou
bastante o nosso trabalho, que foi bem proveitoso e gratificante.
Nosso
minicurso aconteceu em um dia de sábado, o que a princípio me deixou apreensiva
quanto ao fato de os alunos comparecerem ou não, porém no dia foi realmente
satisfatório quando aos poucos começaram a chegar e tivemos uma quantidade boa
de alunos ,entre seis e oito alunos por dupla, no período matutino contamos com
a presença de seis alunos e no período vespertino com oito em nossa sala, foi
de fato uma experiência agradável contar com suas presenças e finalmente pude
colocar em prática minha pouca didática, que somada ao meu entusiasmo, a enorme
vontade de que tudo ocorresse bem, a organização do material,as horas de
estudos e ensaios, a ajuda de minha amiga Michele e a disponibilidade dos
alunos, resultou em um dia produtivo,de realização, com a sensação de dever bem
cumprido e um pouquinho a mais de experiência rumo a essa atividade de mil
faces que é a docência..
Evanir Pereira de Oliveira - Polo de Bataguassu
No começo quando se fala em ministrar um minicurso de língua portuguesa
a primeira coisa que vem na mente do acadêmico é dúvida, várias perguntas
rondavam mina mente, será que vou
conseguir desenvolver um bom plano que aula? Será que os alunos vão participar
do minicurso? E principalmente será que os alunos vão gostar das aulas?
Todas essas dúvidas se
tornaram uma grande surpresa para mim, fiquei encantada em ver os alunos
chegarem com seus caderninhos na mão, em turma ou sozinhos, todos com o mesmo
intuito, participar das aulas de português ministrada por nós acadêmicos, e os
mais gratificantes interessados em realizar aquilo proposto na apostila
entregue a eles por nós.
Foram momentos muito
bons, pois pude conhecer um pouco da realidade dos alunos e o interesse que
demonstraram ao participarem ativamente das aulas, isso me serviu de estímulos
para que nos próximos estágios eu me dedique mais, me esforce, pois temos um
público a agradar, os alunos.
Fernanda Martins Faustino de Lima - Polo de Bataguassu
Estar hoje
relatando minhas experiências vividas no período do estagio, é mais uma
sensação de desejo cumprido, pois a experiência que tive em sala de aula foi de
suma importância para que pudesse concluir mais essa etapa do curso. Pude
aprender que nós enquanto educadores temos uma dura missão, que não é somente
transmitir conhecimento e contribuir para a formação desses alunos, mas temos
que saber lidar com as adversidades encontradas em sala, através da leitura
feita em sala pudemos identificar melhor o aluno que tinha contato com a
leitura, aquele aluno que gosta e tem o habito de ler, e encontramos alguns que
não gostavam de ler e eram super tímidos, mas tudo foi como esperamos. Por isso
que considero o estágio o momento mais importante do curso, é nossa
oportunidade de colocar em prática o que aprendemos no decorrer de nossa
formação, vale lembrar que somente o conteúdo adquirido em sala não é
suficiente, e é ai que entra o estágio que vem para nós levar a realidade
vivida em sala de aula.
Irene Amorim de Souza - Polo de Bataguassu
Essa
foi uma atividade muito interessante porque além de aprimorar mais o
conhecimento sobre a reforma ortográfica. O material será divulgado nas escolas
com o intuito de despertar o interesse dos alunos sobre o tema.
Tal
experiência me ofereceu suporte aos meus conhecimentos e me deu a oportunidade
de observar, participar no universo escolar e a compreender o papel do
professor dentro do contexto escolar.
A
formação do professor ultrapassa os limites da sala de aula e não se concretiza
de uma só vez, pois trata de um processo contínuo, que não para nos conceitos
teóricos adquiridos durante a Faculdade, mas é composto por um conjunto de
experiências vivenciadas e adquiridas através da relação entre a teoria e
prática.
Observei
que o futuro educador deve desenvolver metodologias para aperfeiçoar sua
pratica de ensino, isso foi visto com clareza pra mim.
A
simulação oportuniza analisar, criar, com o objetivo de propiciar um ensino
significativo. E o modo de agir do professor em sala de aula que colabora para
um adequado aprendizado dos alunos. Procurei manter uma relação harmoniosa com
os alunos, fazendo da sala de aula um ambiente onde se ensina e ao mesmo tempo
aprende-se muito com eles, nesse sentido, vale à pena ressaltar, que o
professor de Língua Portuguesa deve estar atento quanto a sua metodologia, pois
o ensino da Língua materna e visto por muitos como um conteúdo difícil e pouco
estimulante, diante dessas observações o professor deve recorrer a métodos
criativos e dinâmicos no intuito de estimular e motivar seus alunos a
participarem ativamente das atividades, construindo em sala de aula um ambiente
propício a troca de conhecimentos e experiências. Na hora da simulação quando
falamos que o tema a ser ministrado era poesia, a maioria dos alunos disseram
em uma só voz que não gostava do tema, percebi que era à hora de fazer a
diferença, que tínhamos que estimular esses alunos a se interessar pelo tema, e
foi o que fizemos com muita conversa, conseguimos alcançar e o nosso objetivo. A aula percorreu de forma satisfatória, os
alunos foram participativos, e alguns mostraram que aprenderam mesmo estando
diante de um tema que não gostavam muito, fato que é gratificante para qualquer
pessoa que está ministrando uma aula. Os alunos que participaram do minicurso
do ensino fundamental eram todos alunos do 7º ano, a maioria dos alunos tinha
sim um bom conhecimento, apesar de terem dito que não gostava de poesia, logo
que iniciamos a aula muito deles já começaram a comentar, e cada um deu sua opinião,
outros citaram alguns autores que já tinham estudado, declamaram fragmentos de
algumas poesias que sabiam, mas conseguiram interagir bem com o tema, foi uma
boa aula onde todos participaram ativamente.
A
escolha do material para a elaboração dos planos de aula e confecção da apostila
foi cuidadosamente analisado, optamos por um material que tivesse uma linguagem
de fácil entendimento e estivesse de acordo com a idade e a série dos alunos, o
conteúdo escolhido foi:
Uma poesia em imagem, Vida
Campesina de Marc Chagal, Retrato de Cecília Meireles, a música Caderno de
Toquinho, e a poesia Autopsicografia de Fernando Pessoa, todas serão anexadas a
este relatório, e elaboramos as atividades referentes a esse conteúdo.
Acertamos
na escolha do material, que foi suficiente, e não houve a necessidade de usar nenhuma
estratégia diferente da qual tínhamos planejado.
A
experiência como professora de Língua Portuguesa foi muito interessante e
desafiadora, pois não me identifico muito com o tema proposto para o minicurso,
Poesia no momento em que entrei na
sala de aula, fiquei ansiosa, me surpreendi porque consegui explicar bem para
os alunos os recursos da linguagem poética. E vencer esse desafio me deu grande
prazer, e me fez perceber que uma aula planejada e bem elaborada faz a
diferença na hora de transmitir conhecimentos.
Tivemos dificuldades em alguns momentos nos
deparamos com alunos inquietos, muitas conversas paralelas, mesmo assim
conseguimos unir teoria e pratica, o ponto positivo dessa experiência foi que
conseguimos transmitir bem o nosso conhecimento, pois o Aluno que mais
criticava poesia saiu da sala recitando Autopsicografia de Fernando Pessoa.
Mudei
muito os meus conceitos em relação ao ensino aprendizagem, aprendi que o
professor acima de tudo deve ajudar na formação do aluno, abordando conteúdos,
usando estratégias que façam parte da realidade do aluno, possibilitando maior
interesse pelo conteúdo.
Após
essa rica experiência comecei a entender melhor o professor, o ser
profissional.
Conclui mais uma etapa, consciente do grande desafio
do que é ser um educador cheio de vontade de fazer a diferença. Pois a experiência do Estágio deu-me uma
amplitude do que o futuro me espera e a certeza de que, como educadora, poderei
fazer muito pela educação em sala de aula.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
José Antonio München - Polo de Bataguassu
Mais uma
oportunidade de participar de mais um Estágio Obrigatório. Continuo
acreditando, a exemplo do anterior, que seja um dos pontos relevantes do curso.
Ao indagarmos: Para que serve o curso de licenciatura de letras português/espanhol? Certamente vamos
chegar à resposta de que um dos objetivos é preparar o acadêmico para que possa
transmitir seu aprendizado. Também não é exagero afirmar que é de vital
importância para o acadêmico, oportunidade e ocasião para avaliar seu
desempenho em sala de aula, em uma situação em que já tem que transmitir um
pouco do que já aprendeu e ver o que já conseguiu assimilar.
Independente
de seus anseios e de seus objetivos, é um momento em que vai certamente medir
sua atuação. Sabemos que temos vários tipos de aprendizes, aqueles que
pretendem brevemente desenvolver a transmissão do conhecimento e aqueles que
estão frequentando o curso com objetivos diversos aos de entrar em uma sala de
aula para ensinar. Sem ignorar e deixar de considerar que existe um terceiro tipo, aquele que já tem na sua
bagagem uma formação superior, por vezes em outra área, mas que pretende
aprimorar, melhorar, aperfeiçoar ou ampliar sua aprendizagem.
Os alunos do período
matutino possuem um melhor desempenho e desenvolvimento que os alunos do período
vespertino.
Outro aspecto que chama atenção é a capacidade que acabamos adquirindo
de desenvolver materiais para aula, pois a contar de um simples tema,
conseguimos desenvolver planos de aula e apostilas suficientes para transmitir
em um período de três a quatro horas/aula.
Assim como no primeiro estágio que foi de língua espanhola, neste também
foi muito importante o apoio e a participação das professoras coordenadora e
tutoras que sempre estiveram a postos e presentes, bem como não mediram
esforços para auxiliar e procuraram corresponder ás nossas expectativas e
necessidades.
E, por último que nós acadêmicos que nos dedicamos a oferecer o melhor
de nós nesta oportunidade, também tenhamos a condição de receber a justa
avaliação pelo trabalho que realizamos.
José Antonio München
Lauro Ribeiro da Costa - Polo de Bataguassu
Estágio, para mim é um momento muito especial,
entendo que é o momento em que os medos e frustrações de sala de aula esta
todos aflorados, procuramos fazer tudo certo, mas automaticamente, não é como
planejamos, alguma situação sai do plano, e temos que agir de improviso, com
isso ajuda ativar nos reflexos como Professor (líderes), neste momento aflora
nossos extintos e reflexos e as destrezas que um dirigente precisa ter diante
de uma turma; Eu gostei muito de mais uma vez passar por esta etapa de experiências
como: confeccionar os planos de aulas, apostilas; avaliação escrita
acerca do documento; Atividade a
distância: Pesquisa sobre o novo acordo ortográfico e laboração de panfleto explicativo sobre o
novo acordo ortográfico; Debate
presencial: Com base na leitura do livro Muito Além da Gramática – por
um ensino sem pedras no caminho de Irandé Antunes (2007), será realizado um
debate; Observação e co- participação -
4 horas de observação de aula de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. - 4
horas de co-participação nas de aula de Língua Portuguesa no Ensino
Fundamental. As atividades a serem desenvolvidas pelo(a) acadêmico(a) serão
definidas pelo(a) professor(a) titular da disciplina na escola; Elaboração e
postagem de planos de aulas e material
didático-pedagógico no Moodle; Regência
de aulas (simulação); Regência
de aulas; Elaboração e entrega do relatório final; Socialização da experiência. O que é mais
importante neste conteúdo é desenvolver a atividade e os textos do Publico que
irá assistir a aula, sem saber se é para o ensino médio ou fundamental; Há não
posso deixar de comentar da minha querida Profª Ms. Eliane de Moraes Santos,
acho ela um amor de pessoa, mas muito exigente, fez varias mudanças nos nossos planos
de aulas, mudou quase tudo, elimino mais da metade do nosso trabalho; Mas é isso que faz ela ser especial para mim,
é uma profissional que faz no final do Estagio dar tudo certo.
Nossas alunas foram só meninas: Maria de Fátima Andrade Ramires 19/01/1998,
Escola Estadual Manoel da Costa Lima (6º A); Franciely Avelino 20/02/2001,
Escola Estadual Manoel da Costa Lima (6º A); Cassiana da Silva Lopes
07/07/2000, Escola Estadual Manoel da Costa Lima (6º A); Verônica Jardim da
Silva 12/01/1998, Escola Estadual Manoel da Costa Lima (6º A); Thinfane
Virginio Soares 12/01/2001, Escola Estadual Manoel da Costa Lima (6º A);
Caroline Gomes Fermino 23/03/1999, Escola Estadual Manoel da Costa Lima (6º A);
Jhenyfer Santos Amorim Coelho, Escola Estadual Manoel da Costa Lima (6º B).
Entretanto, ocorreu que na parte da tarde faltou aluno, fizemos o convite para
os alunos de manha se tinha algum problema de vir na parte da tarde, nossas alunas só aceitaram vir a tarde se os Professores fossem Eu e o Vilmônio,
confesso que fiquei muito envaidecido com a atitude das meninas; Sei que foi
muito proveitoso um sucesso. Olha os rostinhos dos anjinhos:
Luciana Thomazini - Polo de Bataguassu
Minicurso de Língua Portuguesa, realizado na
Escola Peri Martins, no dia 16 de junho de 2012, turmas no período matutino e
vespertino, estagiárias Evanir Pereira de Oliveira Luciana Thomazini.
No dia 16 de junho de 2012, no período matutino
e vespertino foi realizado o minicurso de Língua Portuguesa o minicurso foi
realizado no sábado e foi uma experiência nova a escola ficou em nossa
responsabilidade os alunos compareceram em um número expressivo, organizamos o
minicurso com apostilas, a minha aula foi sobre histórias em quadrinho,
trabalhei com HQ da Turma da Mônica os
alunos gostaram da aula principalmente quando produziram a HQ com recortes
de tirinhas e todos apresentaram as suas
HQ aos demais colegas em sala de aula, particularmente gostei muito dessa
experiência pois cada aula é um aprendizado novo, conhecimento de novos alunos
com novas trocas de experiência.
Luciana Varreira Ferreira Omote - Polo de Bataguassu
Na
regência que fizemos eu e Vanda, pegamos duas turmas que mostraram muito
interesse em nossas aulas sobre quadrinhos, foi muito gratificante a
participação desses alunos, pois os mesmo perceberam o quanto a aula que
estavam aprendendo no nosso mini curso iria acrescentar em seu aprendizado.
O
que mais me chamou a atenção foram de dois alunos, uma aluna para não perder a
nossa regência levou seu irmão com ela, seu irmão cursa a 4 série e entregamos
a ele uma apostila também, pois mesmo sendo uma turma de 6 ao 9 ano ele
conseguiu acompanhar e participou muito.
O
outro caso foi de um índio Wilson de 24 anos da tribo kaiwa cursa o 9 ano ele
consegue se expressar melhor na oralidade, pois na escrita apresenta muita
dificuldade, os demais foram participativos e viraram excelentes de escritores,
criaram seus quadrinhos e saiu muitas coisas legais, eles leram para turma toda
e com isso houve uma socialização ótima Pelo menos durante a regência.
A
outra turma foi muito prestativa em tudo o que proporcionávamos a eles, faziam
com rapidez suas questões, criaram seus quadrinhos com excelente elaboração do
contexto. Com certeza foi muito gratificante essa regência que só vem
acrescentar em meus estudos.
Luciana Varreira F O.
Lucilene Lourenço da Silva - Polo de Bataguassu
De
acordo com a minha experiência de estágio de língua portuguesa I, notei o
desinteresse da maioria dos alunos para eventos como o mini curso, pelo fato de
pouquíssimas crianças terem participado do mesmo, e vi também que os que foram
gostaram muito e aparentaram ter saído do mini curso tendo aprendido algo mais
e por isso é muito gratificante, apesar dos problemas que tivemos para dividir
as turmas de acordo com série e idade devido esta falta de alunos, mas deu tudo
certo, pena que ficamos em salas grandes e praticamente vazias, mais uma vez
aprendemos a se virar com o que tínhamos, correndo atrás de apostilas e lanches
tirados do nosso orçamento muitas vezes apertado, só que passou e ficou mais
uma experiência de vitória muito mais nossa do que dos “pequenos” que nos
proporcionaram momentos de muita alegria por que não há nada melhor do que a
sensação de ter ajudado alguém a aprender algo novo, sem mencionar do nosso
aprendizado pois assim como no mini curso de espanhol o aprendizado foi
mutuo.
Marco Luís Marques Fontes Sant'Anna - Polo de Bataguassu
Durante o estágio, o acadêmico
passa a conhecer a prática em sala de aula, isso contribui para a formação
profissional, pois o mesmo consegue identificar as dificuldades, buscando se
aperfeiçoar para oferecer um ensino de qualidade. A sala de aula, espaço
destinado às trocas promovidas entre educandos e estagiário, é um lugar onde
cada um possui expectativas e anseios. Neste sentido, é necessário que se pense
no aluno em formação, a fim de que possa compreender melhor os desafios que
irei enfrentar e verificar qual postura se deve ter em sala de aula, devo
deixar de ser aluno para assumir o papel de professor. Esse
momento é muito gratificante, pois é através dele que vou transferir o que eu
aprendi em sala de aula, contribuindo para um melhor ensino.
Margarete Dias Canuto - Polo de Bataguassu
No dia 16 de
junho de 2012, dia no qual ocorreu o Estágio Supervisionado de Língua
Portuguesa, foi um dia de extremo aprendizado e satisfação.
Na sala de aula
com os alunos era incrível ver os rostinhos de cada um, com grande ansiedade de
aprender, eu e a colega do curso Lucilene, elaboramos um material bem
interessante sobre histórias em quadrinhos, explicamos e entregamos as
apostilas, passamos um vídeo e um slide e para descontrair uma brincadeira com
o tema história em quadrinhos. Foi surpreendente o entusiasmo de cada aluno em
aprender, em querer saber mais! Uma experiência inexplicável, onde gostei
muito!
No final da aula
pedimos para cada um dos alunos que escrevessem atrás de uma folha, onde foi
dada uma atividade reflexiva, pedimos que, comentassem o que acharam da aula,
das atividades, se tinham ficado com alguma dúvida, para simplesmente se
expressarem no papel... O resultado foi surpreendente! Fiquei muito emocionada
com os elogios que fizeram, expressaram o desejo de querer aprender mais,
falaram o quanto aprenderam com a aula, citaram o quanto gostaram do lanche,
das professoras... É simplesmente maravilhoso ver os resultados dos trabalhos
que elaboramos, por isso tem que ter o máximo de cuidado em cada elaboração,
para que no final os resultados sejam surpreendentes.
Michele Pereira Marques - Polo de Bataguassu
No
momento do estágio conseguimos superar toda ansiedade que nos antecede, pois,
antes desse momento que é maravilhoso e gratificante, passamos por todo
processo de elaboração e de expectativa.
É na hora do estágio que
temos a noção de como será nossa vida de docente. Noção essa que nos leva a
pensar em vários fatores. Fatores esses que muitas vezes nos estimulam mais e
mais, pois, como é gratificante estar ensinando e ao mesmo tempo estar
aprendendo.
Oseas da Silva Filho - Polo de Bataguassu
Tivemos como tema Romance Infanto-juvenil. Procuramos
conceituar para os alunos o que viria a ser um romance.
Na primeira turma composta de sete alunos, desenvolvemos o
conteúdo de forma satisfatória, tendo sempre a participação deles nas questões
expostas.
Procuramos dirigir a aula de forma a despertar o interesse
dos alunos com músicas e vídeos em forma de desenho que causou um impacto
positivo. Creio que conseguimos atingir nosso objetivo, transferindo a eles
apenas a base do que seria um romance e suas características.
A segunda turma composta também por sete alunos tão
participativos quanto os primeiros, conseguimos desenrolar o conteúdo de forma
tranquila sem muitos percalços.
Claro que dificuldades sempre surgem, mas nada que não
pudéssemos contornar.
Pessoalmente relato que foi uma experiência muito
gratificante, onde não apenas os alunos aprenderam, mas todos nós.
A minha inexperiência, confesso que ainda me atrapalha um
pouco, mas percebo que no decorrer do processo, a cada etapa vencida obtenho a
certeza de que gradualmente estou progredindo como futuro professor e obtendo
mais segurança daquilo que estou fazendo.
Nunca me imaginei professor, mas hoje posso dizer que a cada
dia me vejo como tal, claro que como toda profissão tem suas pedras, mas cabe a
nós professores e professoras aprendermos a lapidá-las e transformá-las em
diamantes.
Regiane Rodrigues Goes Ferreira - Polo de Bataguassu
O meu maior objetivo durante o processo de estagio de língua
portuguesa era o de estar em contato direto com os alunos e poder ver de perto
a realidade e o cotidiano vivido em sala de aula, as demandas, as aplicações
das políticas, a socialização, a interação, e também ver de perto a responsabilidade social e
educacional do professor diante dessa realidade.
Vi que não e fácil ser professor, ter de preparar toda a matéria e estudar tudo antes, estar
frente a frente com alunos de diferente realidades, diferentes níveis sócio
econômicos e muitas vezes até com valores morais diferentes.
Mas, algo fez com que os alunos e eu superássemos tantas
diferenças, o objetivo de aprender poesia, fui surpreendida pela força e pela
vontade de cada qual com sua individualidade de aprender e superar diferenças.
Foi um dia muito proveitoso, não somente pelo aprendizado
acadêmico , mas também pela lição de vida, vemos que quando se quer tudo é
possível, como cita Paulo Coelho “Quando realmente se quer algo, todo o mundo
conspira a favor”.
Roviane de Araújo Pereira - Polo de Bataguassu
Com o Estágio em Língua Portuguesa I, criou-se o
vínculo aspecto teórico com aspectos práticos. Além do contato com a escola,
professores e alunos, tive também a oportunidade de refletir sobre a
articulação entre teoria-prática no processo educativo a partir da interação
entre a reflexão adquirida no decorrer do curso de Licenciatura e a atuação em
situações concretas da realidade escolar. Nesse
período, aprendi que a prática não é tão fácil, como às vezes parece
ser nos momentos teóricos que são vivenciados na sala de
aula na qualidade de acadêmico. Após a base familiar, temos que priorizar
educação como formação da criança, como uma nova descoberta para a vida, isso
requer profissionais em educação bem preparados. Com o estágio colocamos em
prática os nossos conhecimentos e aprimoramos nossas técnicas para a futura
profissão.
Talita Mendes da Silva - Polo de Bataguassu
O estágio de Língua Portuguesa I foi
realizado na Escola Estadual Peri Martins na cidade de Bataguassu. O Estágio
compõe a dupla relação entre teoria e prática, é o momento onde colocamos em
prática toda a aprendizagem teórica sobre a metodologia e conteúdo que
adquirimos durante o curso, ou seja, é a etapa de tornar realidade todas as
idéias e estratégias articuladas na idealização sendo um instrumento de
observação da realidade profissional e prática acerca da experiência, didática
e dificuldade existente.
Esse momento foi essencial para refletir
sobre as competências de conhecimento que podemos propor, a visão sobre o
ambiente em que seremos inseridos e a educação no ensino- aprendizagem em dias
atuais.
Portanto
o estágio contribuiu para a confirmação sobre minha escolha profissional e para
adquirir experiência, didática, metodologia e postura em sala, porém a maior
contribuição e satisfação foi vivenciar os olhares de agradecimentos por algo
inovador na vida dos alunos.
Talita
Mendes da Silva
Polo
de Bataguassu
Váiner Regina Fernandes dos Santos - Polo de Bataguassu
Ao participar efetivamente das aulas de regência de Língua
Portuguesa, observou-se que foi de grande valia a experiência do contato
aluno-professor, professor-aluno, trocando informações, trabalhando a realidade
do mesmo.
Ao ingressarmos na sala de aula, percebemos o quanto o aluno
necessita do apoio do professor para que o ensino aprendizagem seja um sucesso.
E ao mesmo tempo o professor trabalha a realidade do aluno, angariando para si
diferentes situações do cotidiano.
Sabe-se que uma sala será bem moldada entre professor e
aluno, conforme a convivência entre eles, trabalhando os pontos positivos e
negativos.
No caso dessa regência a qual foram ministradas um minicurso
aos alunos, percebeu-se que houve uma grande falha por parte da
direção/coordenação escolar, pois não houve apoio necessário dos mesmos,
faltando mais divulgação, fazendo com que participassem uma minoria de alunos,
assim não podendo ser realizada com êxito todas as atividades.
Vanda Georgina Gonzales - Polo de Bataguassu
“Maior que a tristeza de não
haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”
(Rui Barbosa)
A experiência
por mim vivenciada em sala de aula durante a regência foi muito gratificante.
Tivemos a oportunidade de trabalhar com duas turmas bem diferentes. A primeira,
foi mais participativa, interagiam com maior prontidão aos questionamentos,
possuíam maior capacidade interpretativa e reflexiva. Eles também tiveram maior
facilidade na socialização. Já a
segunda turma começou a aula com muita timidez, mas aos poucos a aula começou a
fluir. Percebemos que esta turma tinha maior dificuldade interpretativa e
reflexiva, apresentou também grande dificuldade no momento da socialização,
embora tenhamos nos surpreendido com um aluno que descende da tribo Kaiowá e
que está vivendo em Bataguassu. Este aluno demonstrou grande capacidade
interpretativa, porém apresentou grande dificuldade para transpor suas ideias
para a escrita.
Desta vez não
fiquei insegura, não tive dificuldade para interagir com os alunos, nem
dificuldades para explicar o conteúdo, isso me deixou bastante satisfeita.
Vanda
Georgina Gonzales
Vilmônio Vieira de Paula - Polo de Bataguassu
O estágio relaciona-se
com a interação entre os aspectos teóricos vivenciados durante o curso e sua
prática em ambiente de formação, que no caso da licenciatura é a escola. O
estágio proporciona ao aluno conhecimento sobre a realidade na qual atuará;
oportunizará ao aluno a vivência em sala de aula, para apropriar do
conhecimento propiciado pela prática; desenvolverá a prática em sala de aula;
refletindo sobre a relação dialética estabelecida entre a prática; formará
alunos a partir de um contexto real de atuação.
O estágio supervisionado
é de vital valor na área acadêmica, pois promove a intertextualização entre as
diversas disciplinas que compõem o currículo de um curso de graduação. Além
disso, representa para o graduando o momento de reconhecer-se como agente
principal do seu desenvolvimento e aprendizagem, já que é o período de colocar
em prática os conteúdos e as metodologias aprendidas durante o curso.
Nas atividades durante o
estágio, buscamos sempre desenvolver e alcançar os objetivos propostos, porém
acrescentou-se devido à necessidade observada, a questão da melhoria da
socialização entre os gêneros. O estágio dividiu-se em momentos de exposição
dos conteúdos e atividades. As aulas foram espaços interativos onde as
atividades permitiram que os alunos tivessem liberdade para perguntar, errar e
reaprender, visto que eram alunos diferenciados mesmo sendo da mesma série.
No estágio, estivemos na
Escola Estadual Manoel da Costa Lima, uma escola de boa localização, no centro
da cidade. Os alunos mostraram-se bastante interessados em aprender o conteúdo
que havíamos preparado na matéria de Língua Portuguesa I. O Estágio
Supervisionado foi para nós algo surpreendente, era fascinante ver o
encantamento dos nossos alunos com a interação das aulas. O estágio nos
permitiu uma inserção no ambiente no qual poderemos atuar futuramente como profissional.
Sonia Mercedes Quipildor de Siqueira - Polo de Miranda
A experiência adquirida com a
Prática do Estágio Supervisionado I de Língua Portuguesa, nos proporcionou uma
reflexão sobre como é a realidade do docente em sala de aula, de onde foram
tiradas lições que irão servir de base para o nossa futura atuação como
professores, percebemos que precisamos melhorar nossos métodos de ensino para
facilitar a vida de nossos alunos. Enquanto docente e aprendiz, sabemos que a
teoria não é suficiente, por isso necessita-se do estágio para uma prática
eficaz.
E foi através dessa prática eficaz
que pudemos ter experiências marcantes. Ministramos a aula em dupla, junto a
minha colega Patrícia. Nosso tema foi: Gênero Contos, na parte da manhã foi
aquele nervosismo, devido a que a aula estava ainda só no papel (plano de
aula). Pensamos em como os alunos responderiam, já que isso é importante para o
desenvolvimento do material preparado. Os alunos no inicio estavam um pouco
frios, mas com o desenvolver da aula foram mostrando interesse e começaram a
participar das atividades. O nome do
conto de assombração foi “Carvões para a lareira do diabo”, que para nossa surpresa
um dos alunos da turma falou que conto não tinha nada de assombração e muitos
concordaram. Chegando-se a conclusão de que para uma geração o conto foi de
assombração e que para uma nova geração tal vez já não fosse mais. Com a
experiência da turma da manhã a parte da tarde tornou-se mas amena tanto para
nos como para os alunos, sabendo administrar melhor o tempo, tendo a
possibilidade de passar o conteúdo todo e não cometendo os mesmos erros.
Sabemos que o bom profissional não
pode ficar estagnado no tempo, ele tem que estar sempre renovando. O professor
deve sempre estar se aperfeiçoando de forma contínua, deve ser consciente de
que ele é um agente transformador e que não pode estar à frente na formação de
alguém se não levar a serio a sua própria formação. Precisa sair em busca de
novos conhecimentos, precisa criar e recriar novas técnicas para que seus aprendizes
não sejam meros repetidores e sim construtores de conhecimentos.
Devemos ser verdadeiros com nossos
alunos e acima de tudo com nós mesmos, pois estar em sala de aula é uma lição
que temos a cada dia, e seu trabalho depende da ação, pois aprendemos e crescemos
com os alunos e, estes por vezes, nos tem como espelho para a sua vida futura.
Silvaneis Francisca Medeiros - Polo de Miranda
Para
mim, o Estágio de Língua Portuguesa I,
foi muito gratificante, pois estive um pouco menos nervosa, do que no de língua
Estrangeira, já estávamos meio que associável com os alunos devido à observação
que tivemos dentro da sala de aula.
Porém
não é fácil você estar diante de alunos, que muitas vezes te faz perguntas e você
tem que saber responder dentro do assunto que estamos estudando, mas garanto
que conseguimos nos sair bem melhor na prática do que no desenvolvimento das
atividades, pois ainda temos muitas dificuldades em elaborar os planos de aula.
Meu
colega Evanildo que fez dupla comigo foi muito importante para que eu me
sentisse mais segura. Venho em nome de a dupla agradecer aos professores, coordenadores
que de uma maneira ou de outra nos ajudaram nas nossas dificuldades, desde já
nossos sinceros agradecimentos.
Sandra Maria C. dos Santos Mendes - Polo de Miranda
O
Estágio busca a aplicação dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas do
curso, confrontando-as com a prática pedagógica, e, sem dúvida, é um processo
necessário e de extrema relevância na formação do docente, pois conduz o
acadêmico à reflexão e ao questionamento de seus valores, levando-o a adoção e
formulação de novos conceitos no processo de educar. Além disso, o estágio
proporciona a explicitação e o exercício da relação teoria e prática,
fortalecendo-a.
Durante
o Estágio aprendemos principalmente obter o conhecimento que não tínhamos da
prática e foi gratificante sentirmos que somos capazes de passarmos nossos
conhecimentos e também aprendermos ao mesmo tempo.
Pudemos constatar que é possível aplicarmos a
teoria na realidade do aluno. Não é algo totalmente fácil, mas se o professor
tiver boa vontade, as coisas se tornam possíveis. Assim sendo a Regência foi de
suma importância em nosso processo de formação inicial e devemos sempre
aprimorar esses conhecimentos para atingirmos nossos objetivos propostos.
Sandra Marcia Ferreira da Silva - Polo de Miranda
O
Estágio nos proporcionou muitas descobertas e foi uma fase muito importante em
nossas vidas, pois descobrimos que somos capazes de ensinar e ao mesmo tempo
aprendermos com eles. A maioria dos alunos participaram ativamente da aula
demonstrando empenho e vontade em realizar as atividades, o que nos facilitou e
contribuiu para melhor realização de nossa Regência, onde aprendemos principalmente obter o conhecimento que não
tínhamos da prática, nos possibilitando a oportunidade de integrar e
observar a realidade do contexto escolar, tornando a experiência em sala de
aula muito proveitosa. A aula foi proveitosa e acreditamos que conseguimos
alcançar os objetivos propostos.
O Estágio é um momento de fundamental
importância no processo de formação profissional que nos possibilitou
visualizar nossos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso. A
experiência em sala de aula foi muito enriquecedora, durante a aula tudo seguiu
como foi planejado sem improvisações e conseguimos atingir nossos objetivos.
Rosangela Albuquerque - Polo de Miranda
Vejo de maneira positiva a
experiência do estágio, pois é através dele que podemos entrar em contato com a
realidade que pretendemos abraçar num futuro bem próximo. A Observação e a Co-participação,
nos da o campo necessário para nos preparar para a Regência; que nos coloca
dentro da realidade do professor frente à grande responsabilidade que é
ministrar aulas e ter o controle da situação nas mãos. O estágio na escola
Caic, transcorreu de maneira tranqüila e
apesar de a escola estar em reforma, nada alterou a rotina .Percebi um
ambiente acolhedor,com alunos estudando
tranqüilos,pesar de inquietos ,conseqüência natural da idade na qual se
encontram – adolescência .Enfim, uma realidade instrutiva que nos faz refletir
sobre o nosso desempenho em sala de aula, como professores, que por sinal muito
me agradou, e nos ajuda a trabalhar mais para superar as falhas. Portanto, é
uma atividade de suma importância que deve ser preparada com carinho por quem
quer ser professor.
-
Pedro Jorge Macellaro de Almeida - Polo de Miranda
Não é fácil tampar o sol com a peneira, assim é a minha insatisfação com
relação ao que fizeram comigo na minha regência, espero por justiça. Mas como a
socialização é feita para lembrar os bons momentos devo relembrar o que foi
dito por mim nos comentários reflexivos do relatório, destacar a reciprocidade
dos alunos que reconheceram o meu empenho e deram um retorno satisfatório se
dedicando nas atividades, na participação na aula e não foram em nenhum momento
indisciplinados tiveram realmente uma conduta exemplar. Eu me empolgava a cada
instante em que eles respondiam as questões com exatidão demonstrando interesse
pela aula, e isto fica de positivo e ninguém pode tirar de mim a satisfação de
ter cumprido o meu papel independentemente do que tenha acontecido fora da aula
naquele dia que em nome dos bons momentos vividos com os alunos eu jamais
aceitarei qualquer justificativa que seja, pois, é incabível.
Assinar:
Comentários (Atom)








